segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dados - Gravidez adolescentes Brasil

* Gráfico dos possíveis motivos de gravidez na adolescencia, e sua ocorrencia nos niveis escolares.

A função reprodutiva da mulher a expõe a tensão e risco, durante grande parte da sua vida. Desde os primeiros indícios da puberdade, quando ainda criança, as meninas começam a despertar para a sexualidade e, muitas vezes, sem orientação por parte da família ou dos educadores.A taxa de gravidez em mulheres adultas está caindo. Em 1940, a média de filhos por cada mulher era de 6. Essa média, calculada no ano de 2000 caiu para 2,3 filhos para cada mulher.Porém, o mesmo não acontece com as adolescentes. Segundo os dados do IBGE, desde 1980 o número de adolescentes entre 15 e 19 anos grávidas aumentou 15%.


Cerca de 1,1 milhão de adolescentes engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. Hoje, 65% das mulheres grávidas têm menos de 20 anos, segundo dados fornecidos pelo Hospital São Paulo, em estudo realizado entre 1996 e 1998.

A maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade. Por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.Os problemas associados com a gravidez da adolescente concentram-se, mais gravemente, no aspecto indesejado da gravidez e a frequente busca pelo aborto.Entre as jovens que optam por ter o bebê, 84% têm de 16 a 17 anos, como mostram dados obtidos na Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba.

Fonte: gráfico scielo.bvs-psi.org.br texto: fen.ufg.br e invivo.fiocruz.br



Neste depoimento há 4 erros relacionados ao sexo.Você consegue descobrir quais são?

Transei com meu namorado. Ele usou camisinha e deu tudo certo (eu não tomo pílula porque perdi a virgindade com ele). Daí a minha menstruação atrasou, mas eu nem me preocupei porque dizem que depois da primeira vez é normal atrasar. Só que ontem transamos de novo e comecei a sangrar.
Fiquei desesperada porque se não saiu sangue na primeira vez, não devia sangrar agora. Paramos tudo, porque achamos que poderia ser a minha menstruação e sei que não se pode transar menstruada. Será que eu tenho chance de estar grávida?

Achou?
Segue abaixo a resposta!



Os 4 erros:

1. “Não tomei pílula porque era minha primeira vez.” Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Tomar pílula é uma proteção contra gravidez e as chances de ficar grávida na primeira vez é igualzinha a das outras.
2. “É normal a menstruação atrasar depois da primeira vez.” Sexo não interfere no nosso ciclo menstrual e nem altera nossos hormônios. Sua menstruação tem que descer no dia previsto.
3. “Se não sangrou na primeira vez, não vai sangrar na segunda.” É mais normal que sangre na primeira vez, mas isso não é regra. Algumas meninas têm hímen complacente, que é mais flexível e pode não se romper na primeira vez (ou nem na segunda, ou nem na terceira…).
4. “Não se pode transar menstruada.” É possível que você ou do seu parceiro não se sentir à vontade com isso, mas daí é outra coisa. Um detalhe importante: se a menina está menstruada, o risco de contaminação por DSTs é maior. Por isso, é essencial usar camisinha.
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E, finalmente, será que ela tem chance de estar grávida? Antes de decidir transar, é fundamental entender o seu corpo, o seu ciclo menstrual, os métodos anticoncepcionais. E essa sua falta de informação aumenta potencialmente o risco de uma gravidez indesejada. O melhor a fazer é procurar um médico. Você vai ficar mais tranqüila. Em todos os sentidos.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Você tem uma escolha!

ABORTAR OU PROSSEGUIR?

* ABORTAR

A responsabilidade que recai sobre a adolescente quando engravida é muito grande, o medo, a insegurança faz com que ela fique em dúvida sobre ser ou não ser mãe. O aborto torna-se então a única saída para ela, arrisca sua própria vida, quando decide interromper a gravidez, utilizando qualquer tipo de recurso que tenha a mão, e o aborto aparece como uma solução eficaz.
O número de adolescentes que passam pelo serviço do SUS para corrigir as sequelas do aborto mal feito está crescendo a cada ano. Aproximadamente 10.000.000 mulheres estão expostas a gravidez indesejada, seja por um uso inadequado de métodos anticoncepcionais ou mesmo por falta de conhecimento.
Essas informações deixam bem claro que, não é matando um filho que se conserta um erro, e que todos os demais direitos do homem são decorrentes do direito de nascer.


* PROSSEGUIR

A Adolescente tem que estar ciente do tamanho da responsabilidade que virá pela frente e das consequencias da escolha. Depois de dada a notícia aos pais, podem surgir grandes dificuldades de relacionamento familiar porque perante o confronto com a gravidez da filha, os pais podem ser invadidos por sentimentos de desilusão, de fracasso, de culpa, de zanga e de grande frustração. Por outro lado, a jovem pode entrar em conflito consigo própria pela necessidade de integrar a gravidez e a expectativa da maternidade, nos seus projectos e interesses pessoais. O receio das alterações no relacionamento com o seu namorado e em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos também pode constituir uma grande fonte de stress na rapariga.
Somando, os gastos de energia e os financeiros que irão crescer junto com o bebê. A partir que voce decide assumir essa vida, terá que planejar de novo todo o seu futuro em todos os aspectos.


Você pode decidir qual será o seu futuro. Pense em todos os aspectos, gastos, consequencias e tome sua decisão! Procurar o auxílio de um médico especializado é ótimo, ele pode te ajudar a enxergar novos horizontes pra você ter certeza do que está prestes a fazer. Converse com sua familia e seus amigos que eles que estarão te apoiando. Fale principalmente com seu parceiro, o menino precisa estar ciente, afinal agora faz parte da vida dele também e qualquer tipo de escolha ele deve ser comunicado, pois ele que estará ao seu lado, ele que será o PAI do bebê. Agora está em suas mãos. Prosseguir ou Abortar?

Fontes: http://www.uespar.edu.br/aborto.html
http://www.juventude.gov.pt/Portal/SaudeSexualidadeJuvenil/TemassSexualidade/ProblemasSexualidade/gravidez_adolescencia.htm

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estatísticas

Os transtornos da gravidez na adolescência ganham proporções ainda maiores quando se pensa no crescimento do número de partos feitos no Brasil em meninas com idade entre 10 e 19 anos, por exemplo.

Em 1999, do total de 2,6 milhões de partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 31 mil foram feitos em meninas com idade entre 10 e 14 anos e 673 mil entre 15 e 19 anos. A ginecologista Silvana Gomes, que também é especialista em sexualidade humana na adolescência, reconhece o problema e afirma que é entre as jovens de 10 a 14 anos que a situação é mais complicada. Segundo ela, o número de partos feitos em mães com idade entre 15 e 19 anos aumentou, sim, mas de forma proporcional ao crescimento da população nesta faixa etária. Por outro lado, o crescimento de partos feitos nas meninas entre 10 e 14 anos foi muito maior que crescimento dessa população. "Nesta faixa etária, que é a que apresenta mais riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, o número de partos disparou", explica. Em cidades como Fortaleza, por exemplo, o índice de mulheres entre 15 e 17 anos que tem pelo menos um filho é de quase 10%, ou seja, 1/10 das mulheres dessa faxetária, tem no mínimo um filho.

E uma coisa ainda pior: as estatísticas brasileiras mostram que apenas 14% das jovens entre 15 e 19 anos usam métodos contraceptivos; e somente 7,9% delas, a pílula.

Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.

Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.


Fontes

IBGE

Boa Saúde

Prefeitura de Foz do Iguaçu

PsiqWeb

domingo, 13 de setembro de 2009

Métodos contraceptivos

Existem várias formas para evitar uma gravidez e DST.
Algumas delas são:
Métodos de barreiras
-Camisinha masculina

-Camisinha feminina
-Diafragma
Métodos hormonais
-Injetável
-Implante
-Pílula do dia seguinte
-DIU
-Pílula
Métodos comportamentais
-Coito interrompido
-Tabelinha

O que ocorre com as adolescentes, é que elas se esquecem de usar a camisinha, tem vergonha de pedir para o parceiro usar e eles na maioria optam por não usar ou quando é um relacionamento que julgam ser de muito tempo (meses) não usam a camisinha confiando no parceiro, mas esquece que não só evita só as doenças, mas a gravidez também. Quando ocorrer da camisinha furar, a garota deve tomar a pílula do dia seguinte. O ideal é tomar as pílulas diariamente e usar a camisinha, e também ter um acompanhamento em um médico ginecologista.
Muitas adolescentes usam métodos comportamentais, porém não são eficazes e nem recomendados, pois boa parte das adolescentes grávidas usava um desses métodos.

O que leva adolescentes a engravidar

Já não causa tanto espanto sabermos que meninas de 10, 11, 12 anos tenham vida sexual ativa, assim como aparecem em consultórios portando alguma doença sexualmente transmissível (DSTs) e ou grávida.
As principais causas da gravidez são: a educação dada a adolescente faz com que ela não queira assumir que tem uma vida sexual ativa e por isso não usa métodos ou usa outros de baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha) porque esses não deixam "rastros".
O que levaria as adolescentes a engravidar? Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o número de adolescentes grávidas á cada vez maior.
Porém, são muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o principal deles é a falta de um projeto de vida, a falta de perspectiva futura.
A maioria das gravidezes na adolescência não são planejadas, isto é, acontecem sem intenção, causada por diferentes fatores individuais ou sociais. Porém, não é por isso que a gravidez não vai ser bem vinda. Existem vários fatores que contribuem com esse quadro: os repetidos casos que aparecem nos consultório de psicólogos e médicos apontam que muitas dessas adolescentes possuem um desejo de serem mães, da qual elas não têm consciência.
A falta de informação dos pais de adolescentes é um fator fundamental. Não havendo em casa alguém que possa informá-los, que sirva de modelo, que tire suas dúvidas e angústias, como esperar dos adolescentes comportamentos mais adequados? Como querer que eles aguardem o tempo mais adequado para aproveitar a sexualidade como algo bom, saudável e necessário para o ser humano?

Fonte:http://www.picarelli.com.br/magali/cartilha_gravidez.htm

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Há como tornar essa situação mais fácil!

Se a família e as pessoas mais próximas da adolescente que engravida, forem capazes de acolher o novo fato com compreensão, harmonia e respeito, dando espaço e tempo para se reflectir e tomar decisões, a gravidez tem maior possibilidade de ser levada a termo sem grandes transtornos e até de uma forma gratificante. Os jovens que vão ser pais, deverão ser apoiados de um modo coerente, consciente e realista. O bem estar afectivo é muito importante para a jovem grávida e também para o jovem que vai ser pai, que deve ser ouvido e devem ser criadas as condições para a expressão de sentimentos em relação a si próprio, à gravidez e à alteração dos seus projectos pessoais e profissionais. É possível continuar a sair com o grupo de amigos e namorar, mas de forma diferente. A gravidez não torna os adolescentes em adultos de uma hora para a outra, mas provoca grandes mudanças no seu ciclo de vida. É importante a gravidez ser acompanhada por um médico, de modo a ir sendo vigiada a viabilidade da gravidez e o desenvolvimento do feto, bem como a saúde da jovem. Este é um assunto que não deve ser subestimado, pelos pais, pelos adolescentes, ou pelos educadores e professores. O rapaz e a rapariga devem ser estimulados a pensar e a viver a sexualidade, não só como uma maneira de sentir prazer com as suas novas capacidades reprodutivas e sexuais, mas também acompanhadas de um conjunto de responsabilidades perante si e perante a sociedade.

Fonte: http://www.juventude.gov.pt/Portal/SaudeSexualidadeJuvenil/TemassSexualidade/ProblemasSexualidade/gravidez_adolescencia.htm